Sinto que a separação desses 2 "Nunos" também levaram a uma atração de 2 tipos de seguidores. Os que procuram apenas o Markl desastrado, e os que efetivamente olham para Markl como uma comédia acompanhada de valores, empatia e capacidade crítica.
Infelizmente os seguidores "limitados" muitas das vezes não sabem lidar com essa partilha de opiniões e normalmente reagem com o clássico "Este agora também se quer armar em político. Limite-se a fazer palhaçadas!". Esta é uma das ferramentas principais de várias pessoas que discordam de algo nas redes sociais vindo de alguém com outra especialidade. Tentam criar a ideia de que está limitado ao que lhe deu fama e se ousa falar de outro assunto com alguma seriedade, das duas uma, ou é ignorado por completo, ou está a seguir essa onda que para aí vai dos woke/esquerdalha (termos agora usados para descrever qualquer empatia demonstrada online, como se isso se tratasse de algo negativo). Acredito que muitas das vezes não seja por mim, principalmente nas gerações para lá dos 40s. Aí ainda reside muito aquela ideia limitada de "Um homem é um homem, um bicho é um bicho". Não é que acredite a 100% naquela desculpa do "eram outros tempos" mas sinto que muitas das vezes essas ideias vêm naturalmente e sem grande reflexão sobre elas, por terem sido durante tanto tempo normalizadas.
O pior disto tudo? Estes costumam ser os mais vocais.
Felizmente existe o segundo tipo de seguidores. Estes não são só os que apreciam as avaliações de filmes ou os comentários sobre assuntos sérios. Estes também são os que apenas esperam o lado mainstream de Markl mas que não se incomodam com o lado alternativo e que podem vir até a aprecia-lo.
Pessoalmente já fui o seguidor apenas do Homem que mordeu o cão mas ao longo do tempo tudo o resto tornou-se uma referência para mim. Seja qual conteúdo irei ver hoje à noite na minha TV, seja qual conjunto de Lego é que ficaria bem na minha prateleira. Provavelmente teve
influência o facto de eu limitar bastante o número de páginas que sigo no Instagram, mas todo esse crescimento como seguidor foi algo m que só aumentou a admiração pelo lado cómico. Aliás, acho que esse equilíbrio entre lados é o que torna Nuno Markl numa das maiores referências deste meio no nosso país. Daí discordar um pouco com "o trapalhão é o ganha pão", mas também, no que toca a Markl, quem sou eu para além de um mero seguidor de redes sociais e ouvinte de rádio.
Já perdi a conta à quantidade de coisas que vi por "sugestão" tua. A última foi a série Severance e estou a ADORAR! Espero que continues a confundir o algoritmo. ☺️
Gosto tanto de ler tudo o que o Nuno escreve que subscrevi esta rede social. Estou sempre à espera da opinião do Nuno sobre séries, filmes, livros entre outros. 😊
Eu aprecio todo Homem que morde cães, mas, ao mesmo tempo, até eu posso ladrar (ok, ladrar estou a exagerar) e até dar uma festinha num canídeo (ainda maior é o exagero)! Um bicho humano dizia que "Eu sou eu e a minha circunstancia"! Eu adoro as circunstancias do Nuno, do humano e do humano que morde cães!
Aqui vou seguir-te, pá. Venham de lá essas sugestões, esses pensamentos, essas irreverências com mais de 1500 caracteres. Acho que para aí desde 1994 não lhes ponho a vista em cima 😉 Bem-vindo!
Obrigado por seres tão grande que já não cabes num só planeta. E por muito que goste dos Markls mainstream e alternativo, sinto que precisamos cada vez mais dos Nunos humanos e empáticos.
Etiquetas, prateleiras, embrulhos… enfiam-nos neles e a maioria nem sabemos.
O Algoritmo não gosta da minha diversidade, nem como profissional nem como pessoa. Mas o problema é tentarmos remar contra a maré.
Já não não fico tão afetada com isso, apesar de me entristecer quando uma publicação sobre o um espectáculo de teatro em que esteja, não chegue ao público como gostaria .
A TV, as selfies e eventualmente algum vislumbre da minha loucura, vendem mais. O teatro, causas humanitárias, comigo não vão longe. Mas eu não desisto, apesar de não ser muito assídua. É cansativo.
Que bom teres encontrado aqui um lugar para escrever mais livremente. Porque é disso que se trata, sermos livres para sermos verdadeiros, seja o Markl ou o Nuno, eles serem livres permite que tenham o mesmo bater do coração. E isso já vimos que têm.
Sinto que a separação desses 2 "Nunos" também levaram a uma atração de 2 tipos de seguidores. Os que procuram apenas o Markl desastrado, e os que efetivamente olham para Markl como uma comédia acompanhada de valores, empatia e capacidade crítica.
Infelizmente os seguidores "limitados" muitas das vezes não sabem lidar com essa partilha de opiniões e normalmente reagem com o clássico "Este agora também se quer armar em político. Limite-se a fazer palhaçadas!". Esta é uma das ferramentas principais de várias pessoas que discordam de algo nas redes sociais vindo de alguém com outra especialidade. Tentam criar a ideia de que está limitado ao que lhe deu fama e se ousa falar de outro assunto com alguma seriedade, das duas uma, ou é ignorado por completo, ou está a seguir essa onda que para aí vai dos woke/esquerdalha (termos agora usados para descrever qualquer empatia demonstrada online, como se isso se tratasse de algo negativo). Acredito que muitas das vezes não seja por mim, principalmente nas gerações para lá dos 40s. Aí ainda reside muito aquela ideia limitada de "Um homem é um homem, um bicho é um bicho". Não é que acredite a 100% naquela desculpa do "eram outros tempos" mas sinto que muitas das vezes essas ideias vêm naturalmente e sem grande reflexão sobre elas, por terem sido durante tanto tempo normalizadas.
O pior disto tudo? Estes costumam ser os mais vocais.
Felizmente existe o segundo tipo de seguidores. Estes não são só os que apreciam as avaliações de filmes ou os comentários sobre assuntos sérios. Estes também são os que apenas esperam o lado mainstream de Markl mas que não se incomodam com o lado alternativo e que podem vir até a aprecia-lo.
Pessoalmente já fui o seguidor apenas do Homem que mordeu o cão mas ao longo do tempo tudo o resto tornou-se uma referência para mim. Seja qual conteúdo irei ver hoje à noite na minha TV, seja qual conjunto de Lego é que ficaria bem na minha prateleira. Provavelmente teve
influência o facto de eu limitar bastante o número de páginas que sigo no Instagram, mas todo esse crescimento como seguidor foi algo m que só aumentou a admiração pelo lado cómico. Aliás, acho que esse equilíbrio entre lados é o que torna Nuno Markl numa das maiores referências deste meio no nosso país. Daí discordar um pouco com "o trapalhão é o ganha pão", mas também, no que toca a Markl, quem sou eu para além de um mero seguidor de redes sociais e ouvinte de rádio.
E que bom que é esvoaçar entre planetas!! 😊💛
Já perdi a conta à quantidade de coisas que vi por "sugestão" tua. A última foi a série Severance e estou a ADORAR! Espero que continues a confundir o algoritmo. ☺️
Todos nós somos múltiplos, mas o algoritmo precisa de nos limitar a uma etiqueta para sermos mais fáceis de vender e consumir...
Li de rajada. Que bom ler o Markl aqui.
E só por causa deste texto já valeu trazeres o Nuno e o Markl para aqui. 😎
Nunca deixes de partilhar, Markl. É por essas e por outras que também te sigo no letterboxd 👌🏼
As redes andam a limitar-nos a cabeça 🤦🏻♀️
Foi graças a ti que vim parar aqui! 😊
Gosto tanto de ler tudo o que o Nuno escreve que subscrevi esta rede social. Estou sempre à espera da opinião do Nuno sobre séries, filmes, livros entre outros. 😊
Eu aprecio todo Homem que morde cães, mas, ao mesmo tempo, até eu posso ladrar (ok, ladrar estou a exagerar) e até dar uma festinha num canídeo (ainda maior é o exagero)! Um bicho humano dizia que "Eu sou eu e a minha circunstancia"! Eu adoro as circunstancias do Nuno, do humano e do humano que morde cães!
⚒️
Curiosamente, comecei a segui-lo no Instagram por causa das publicações sobre música e filmes “alternativos”. E livros!
Aqui vou seguir-te, pá. Venham de lá essas sugestões, esses pensamentos, essas irreverências com mais de 1500 caracteres. Acho que para aí desde 1994 não lhes ponho a vista em cima 😉 Bem-vindo!
Obrigado por seres tão grande que já não cabes num só planeta. E por muito que goste dos Markls mainstream e alternativo, sinto que precisamos cada vez mais dos Nunos humanos e empáticos.
Etiquetas, prateleiras, embrulhos… enfiam-nos neles e a maioria nem sabemos.
O Algoritmo não gosta da minha diversidade, nem como profissional nem como pessoa. Mas o problema é tentarmos remar contra a maré.
Já não não fico tão afetada com isso, apesar de me entristecer quando uma publicação sobre o um espectáculo de teatro em que esteja, não chegue ao público como gostaria .
A TV, as selfies e eventualmente algum vislumbre da minha loucura, vendem mais. O teatro, causas humanitárias, comigo não vão longe. Mas eu não desisto, apesar de não ser muito assídua. É cansativo.
Que bom teres encontrado aqui um lugar para escrever mais livremente. Porque é disso que se trata, sermos livres para sermos verdadeiros, seja o Markl ou o Nuno, eles serem livres permite que tenham o mesmo bater do coração. E isso já vimos que têm.
Talvez me inspire… obrigada