25 Comentários
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Avatar de Hugo Santos

A avaliar pela data do post anterior e a deste, pode-se dizer que a periodicidade destes escritos é mais ou menos anual. 😁 Devias escrever mais aqui, aproveita enquanto não se torna mais uma plataforma tão tóxica como as outras.

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Avatar de Nuno Markl

Sinto que esta dá demasiado trabalho aos grunhos tóxicos para virem para cá. Mas nunca se sabe! Obrigado!

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Avatar de Hugo Santos

Sim, parece-me que tens razão. Isto é muita letra junta, tanto para os orcs como para a attention span da geração tiktok.

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Avatar de Ana

Também começo a estar cansada de tudo isto e só consigo pensar "quando é que vem o asteróide mesmo?"

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Avatar de André F Morgado

Com a sorte que anda por aí, ainda vem um cheio de ETs coaches motivacionais para nos explicar que ser esmagado é uma questão de “mindset”.

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Avatar de Fssimoes

Markl, és muito necessário !!!

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Avatar de Francisco Ramalheira divaga

Revi-me em toda a extensão do texto. Enquanto professor lido com adolescentes todos os dias e não podia ter trabalho mais recompensador. Mas é aflitivo perceber o quão desinformados e confusos estão muitos dos nossos jovens. Os conteúdos que consomem de forma desregrada na internet e redes sociais não ajuda. Ninguém lhes diz o que está certo e o que não está e nem todos tem (ainda) o bom senso para o perceber. É necessário acompanhamento parental neste caminho e nem todos os pais estão sensibilizados para os perigos da Internet.

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Avatar de Cris

Querido Nuno....acabei de "chegar aqui" só para o ler...neste mundo cada vez mais doente saber que ainda há Homens como o Nuno é uma lufada de ar fresco.

Perceber como Mulher que enqt o tempo anda para a frente,a humanidade anda para trás é só muito assustador.

O que podemos fazer para inverter esta tendência?Falar,falar,falar ...e escrever 😊

Para que consigamos fazer com que a maior parte das pessoas volte a pensar e acima de tudo sentir .

Se em vez de classificações (homens/mulheres, brancos/todas as outras raças, religiões,esquerda/direita) olhássemos para as pessoas simplesmente como pessoas e lhes tentássemos dar direitos iguais talvez aí o mundo se tornasse naquilo que na sua essência ele é... incrivelmente incrível 🌸

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Avatar de Ira Moreira

Afinal o fim do Mundo existe mesmo, e acho que estamos a vivê-lo! É muita estupidez a vir ao cima, demasiada impunidade e demasiada confusão em mentes que não realizam mais do que 2+2. Acho que é um cansaço global daqueles que ousam ler mais do que uma linha de um livro e que se esforçam para entender os ignorantes que começam a dominar o mundo. Parece dramático, mas honestamente é isto que sinto.

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Avatar de a sophia

Felizmente continuamos a ler bons textos, temas pertinentes sobre os quais temos todos de reflectir, sem anúncios ou comentários de ódio. Encontrei o meu canto. Obrigado Nuno Markl. Precisamos todos de mais textos como este.

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Avatar de Paula Marinha

Compreendo totalmente a sensação. O meu humor passa de “vou sentar-me e esperar o asteróide” como já foi dito neste fórum (porque este sim poderá sem um fórum ☺️) e “o melhor é fazer tudo o que tenho na minha bucket list já!”.

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Avatar de Neide santos

A humanidade está doente e como afecta a todos "normalizaram" a doença. O mundo está chato e cansativo. Deveria haver uma espécie de "SEITA" para eliminar a podridão, só que depois iriam querer mais poder e seria mais um problema.. aff.

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Avatar de Carla Couto

Partilho dessa opinião, tinha medo de ser da idade, de estar mais sensível com este meio século de evangelização...só que não...o mundo está ao contrário e não temos como o inverter...devia de haver um apagão informático, que só atingisse essas pessoinhas que só têm " vida virtual"...bem haja Markl, continuemos cá a tentar deixar os nossos valores e que sejam contagiantes. 😉🤗

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Avatar de David Pinto

Ainda ontem estava a falar com alguém e disse que já não há esperança neste mundo e por isso para quê viver?

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Avatar de Nuno Pimentel

Bravo.

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Avatar de Ana Santiago

O fim do mundo aos bocados.

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Avatar de Sofia Rocha e Silva

Olá Markl! Aqui no Substack, a Celeste Davis tem textos muito bons e completos sobre estes assuntos 👌

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Avatar de Matilde Ferreira

Leste-me a alma, querido Nuno… parece mesmo que estamos a viver o Apocalipse 🥺

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Avatar de Diogo Martins

Caro Nuno, tenho uma grande admiração pelo seu trabalho e, tal como o Nuno, também vivo inquieto com o avolumar da ameaça fascista e das suas ramificações na mais básica sociabilidade do nosso quotidiano. Admiro também a forma como o Nuno, apesar da sua popularidade transversal a várias camadas do público português, não se coíbe de tomar posições políticas. No entanto, não consigo entender que não reconheça a gravidade de fazer equivaler coisas muito distintas. Na sua conta de Instagram, o Nuno publicou uma montagem de várias fotografias, sem legenda. Entre essas fotos, encontravam-se os rostos de violadores de mulheres e de João Pedro George. A ausência de legenda sugere uma equivalência entre todas estas figuras. Esta atitude parece-me de uma grande leviandade. Um violador é um violador. A lei configura um enquadramento penal pesado para um crime hediondo. João Pedro George (JPG), por seu lado, foi criticado pelo campo feminista por um conteúdo de crítica literária que fez a uma jovem autora portuguesa. Ainda que essa crítica tenha tido excessos de liguagem já reconhecidos pelo próprio - aqui (https://www.sabado.pt/opiniao/cronistas/joao-pedro-george/detalhe/sementes-de-violencia) - designadamente, no que respeita ao uso infeliz da expressão "exuberância de atributos", as palavras de JPG inserem-se no domínio da crítica literária (mais ou menos feliz). Aquilo que JPG trouxe a debate foi o contraste entre a literatura enquanto substância e o seu crescente aparato no domínio do marketing e da promoção nas redes sociais. Sobretudo, quando o sofrimento como tema literário é justaposto a um registo muito mais leviano no contexto da sua promoção no Instagram da autora. Na verdade, este é um tema de análise comum na crítica de JPG. Não é exclusivo deste caso. O autor tem vasta crítica publicada em torno da rede de festivais literários e da sua ligação com os poderes públicos, por exemplo. As discussões entre a a interação produção literária enquanto objeto artístico e sua relação com os mecanismos de mercado é uma discussão legítima. Assim como é legítima a longa discussão entre a possibilidade (ou não) de dissociar a obra do sujeito que a produziu. Reduzir questões legítimas, e com um respeitável lugar de reflexão longo da hisória, a uma ideia linear de violência machista é injusto e reduz os graus de liberdade no debate democrático.

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Avatar de Diogo Martins

Nota: Bem sei que no seu texto escreve"E depois, aqui em Portugal: coisas diferentes, em escala e violência" mas depois prossegue para um parágrafo em que as coloca em sequência, como se todas fossem sintomas de um mesmo mal. Não creio que sejam. Em suma, não me parece que a causa feminista tenha a ganhar com misturar alhos com bugalhos.

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Avatar de Nuno Markl

A discussão entre a produção literária e a sua ligação com os mecanismos de mercado é um tema interessante, mas tenho a sensação de que um autor homem bonito não geraria este tipo de comentário. Também me parece triste e limitada a ideia de que uma mulher, porque passou um trauma, escreveu sobre ele e o venceu, não tenha direito a sorrir ou a ser bonita sem que isso suscite desconfianças. Acho que ela só tem razões para estar feliz, agora, e não há nada de errado em mostrá-lo e em celebrá-lo. É de uma falta de visão e de empatia tremendas ditar que uma obra vale X ou Y por causa de fotos de Instagram. E é sobretudo de uma pequenez desconcertante e unidimensional para alguém que esperaríamos que percebesse mais da vida. Para mim, uma análise como ele fez à autora, contribui e de certa forma autoriza a normalização deste bolo de ódio que, noutros casos, descamba em violência. Aquela foi uma semana de várias demonstrações de ódio a mulheres, por várias pessoas de vários estratos sociais e intelectuais. É isso que os une. E foi isso que me envergonhou enquanto homem.

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Avatar de Nuno Markl

Citando: “No entanto, parece evidente que há um deslocar da centralidade do objeto que se promove para outra coisa. É por se tratar de uma mulher? É um tema complexo.” Para mim, não me parece nada complexo por tudo o que ele diz e como o diz. É evidentemente por ser mulher e há uma desvalorização intrínseca do trabalho literário dela com base em fotos de rede social. De certa forma lembra o que acontece com a actriz Jameela Jamil (que tem aqui uma óptima página) e que sofre de uma doença crónica complicada, síndrome de Ehres-Danlos. Como é bonita e tem sentido de humor, de vez em quando leva com comentários de homens (sempre homens) a acusá-la de inventar a doença para ter likes. Esta ideia tão unidimensional de que a mulher tem de manter recato para ser credível parece-me abjecta.

(Mudando de assunto, cumprimentos à progenitora!)

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Avatar de Diogo Martins

Não estou convencido, mas também não acho que uma troca adicional de comentários altere as nossas posições. Vou, pois, afastar esta MÃO HUMANA! do teclado e dedicar-me a outras tarefas. Entretando, vou contactar o David Gross. Pode ser que ele me dê razão ;). (A progenitora muito agradece os cumprimentos :))

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Avatar de Diogo Martins

Continuo a considerar que o assunto é mais complexo do que a forma como o coloca sugere. Vi o comentário de JPG e a crítica dirige-se à forma como, no ato de divulgação literária, a imagem tem, cada vez mais, um ascendente claro sobre o conteúdo. Pode uma escritora divulgar o seu livro enquanto se mostra deitada numa banheira? Pode, está no seu direito. No entanto, parece evidente que há um deslocar da centralidade do objeto que se promove para outra coisa. É por se tratar de uma mulher? É um tema complexo. O problema é que o corpo da mulher está sexualizado no espaço público como o do homem não está. É por isso que há mulheres deitadas em carros em salões automóvel e não homens. Se uma mulher explorar esta assimetria do tratamento do corpo no espaço público em seu benefício, isto é um ato de resistência, invertendo as regras do jogo machista, ou é, pelo contrário, aproveitar os termos desse jogo? Num mundo em que a imagem conta cada vez mais em áreas artísticas (sempre contou em áreas como a representação, mas a sua chegada ao mundo literário - onde a imagem não é sequer parte do objeto artístico - é um fenómeno mais recente) existe ou não desvantagem para pessoas que não podem aproveitar essas regras do jogo? Isto é, por exemplo, mulheres cujos corpos não são objeto de desejo nesse cânone de beleza no espaço público. Isso não cria uma desigualdade na projeção artística que não existia anteriormente no campo literário?

Continuo também a discordar que se possa identificar uma causa comum a todas as figuras que destacou na sua composição de fotografias. O motivo explica-se, em parte, pelo que disse acima.

Em tempos adversos, acho que há pouca utilidade em abrir fogo dentro da mesma trincheira. No entanto, não pude deixar de fazer esta clarificação, porque continuo a achar uma comparação injusta.

Não o antagonizo mais. Até porque, se a minha mãe descobre que estive a discutir consigo, ainda me deserda. Tem fãs muito incondicionais :)

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